Categoria
Amefricanidades
Local
Brasil, 2020
Os Diálogos Amefricanos é outra ação do projeto, os curadores Eugênio Lima e Majoí Gongora propõe uma cartografia que não pretende apresentar um caminho único e linear sobre o mundo, mas se localiza na imensidão das experiências ameríndias e negras.
O ponto de partida é a noção “amefricanidade” criada por Lélia Gonzalez para se referir às sabedorias das experiências negras e ameríndias no continente americano. Essa “Améfrica” com seus fluxos, contrafluxos, suas derivas e, sobretudo, seus encontros, nos diversos desdobramentos possíveis que a própria matéria do tempo exerceu sobre o continente.
Nos abrimos aos conceitos enunciados pelas línguas originárias do continente como abya ayla, expressão na língua Kuna que remete à “terra madura”, “terra viva” ou “terra em florescimento”. Abya ayla é usada pelos povos originários do nosso continente como contraponto à América, criando unidade e pertencimento. Ao recuperar outros conceitos, palavras e pensamentos podemos escrever outras histórias em nossos próprios nomes.








“Política e espiritualidade: as novas alianças na ação política” com Cacica Dorinha Pankará e Cacique Babau e mediação de Eugênio Lima
“Arte Indígena Contemporânea: recuos na ancestralidade e flechas para o futuro” com Renata Tupinambá e Edivan Fulni-ô e mediação de Majoí Gongora