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Foto
Cristina Maranhão

Local
Sesc Pompéia, 2020

Somos um coletivo de artistas, atores e atrizes, djs e músicos, de ação poética, portanto política, que tem como foco a reflexão e representação da negritude, seus desdobramentos sociais históricos e seus reflexos na construção da persona negra no âmbito das linguagens artísticas. Constituindo desta forma um diálogo com outras vozes poéticas que tenham a negritude como tema e pesquisa.

Legítima Defesa é um ato de guerrilha estética que surge da impossibilidade, da restrição, da necessidade de defender a existência, a vida e a poética.

Surge do ato de ter voz.

Ser invisibilizado é desaparecer, desaparecer é perder o passado e interditar o futuro, portanto, não é uma opção.

Somos: Eugênio Lima, Walter Balthazar, Luz Ribeiro, Gilberto Costa, Jhonas Araújo, Tatí de Tatiana, Fernando Lufer, Luiz Felipe Lucas, Luan Charles e Marcial Macome.

Histórico

Formado em 2015 o coletivo Legitima Defesa apresentou a performance poético-política Em Legítima Defesa na Mostra internacional de Teatro de São Paulo de 2016. Em 2017, estreou o espetáculo A missão em fragmentos: 12 cenas de descolonização em legítima defesa na programação da Mostra internacional de Teatro. Tem em sua bagagem uma série de Intervenções Urbanas, como Racismo é Golpe? e Um rosto a procura de um nome. Em 2019 estreou o espetáculo Black Brecht – E se Brecht fosse negro? projeto contemplado pelo Prêmio Zé Renato, considerado pelo guia da folha como um dos mais relevantes ano de 2019 .

O coletivo vem provocando diversas Imersões Poéticas em lugares onde a presença negra é ausente, tais como MASP, Pinacoteca e Bienal de São Paulo, entre outros 

Entre as suas diversas parcerias cabe destacar a com o músico e performer sul africano Neo Muyanga, com quem além das colaborações de “A missão em fragmentos – 12 cenas de descolonização em legítim defesa” e “Black Brecht – E se Brecht fosse negro?” conta com a performance para 34a Bienal de São Paul  A Maze in Grace, em 2020.